Resenha| Não é amor

Não é amor é um dos livros da Ali Hazelwood, também conhecida como máquina de escrever. O livro tem Dual Pov, mesclando entre uma narrativa em primeira pessoa para a visão de Rue e em terceira pessoa para a de Eli, o que achei bem interessante.

Olá, amigos! 

Não é amor é o último livro da Ali que tenho na minha estante, ainda estou pensando se vou comprar os que faltam (Xeque-Mate, A noiva e Odeio Te Amar). A leitura foi fácil, como sempre, porque essa autora sabe trazer histórias fluidas, mas não foi o meu preferido. 

Sobre o livro

Nesta obra, encontramos dois personagens muito sérios, introspectivos e cheios de traumas. Eli perdeu os pais muito jovem e ganhou de brinde a guarda da irmã mais nova (Maya) em uma fase da vida repleta de dificuldades financeiras. Rue teve uma infância cercada pela pobreza, ausência parental e insegurança alimentar e carrega marcas da fome até a vida adulta. 

Diante de tantos acontecimentos ruins, a protagonista se tornou uma pessoa extremamente fechada, com poucos amigos e nenhum relacionamento amoroso duradouro, todos os seus envolvimentos com homens eram marcados por uma única noite para um encontro exclusivamente carnal, sem penetração e com a certeza de que nunca se repetiria, até que ela conhece Eli e tudo muda. Porém há um empecilho enorme para que eles fiquem juntos e é isso, temos a nossa história. A partir daqui, há spoilers.

Minha opinião

Para mim, a sinopse desse livro fez parecer que tinha tudo para dar certo e ser completamente genial, mas, infelizmente, não funcionou. O primeiro ponto a ser destacado é que a autora focou tanto em narrar TODOS, sim TODOS, os encontros sexuais de Eli e Rue que acabou não desenvolvendo mais absolutamente nada. Diante disso, a conturbada relação da Rue com o irmão Vince não é bem explicada, a Tisha (amiga de Rue) desaparece em diversas partes, as atitudes da Florence, que deveria ser a vilã da história, não aparecem no decorrer da trama, apenas no final e de forma atropelada, resolvendo-se muito rápido e sem uma punição real para o crime que ela cometeu. Além de tudo isso, os hots são muito vergonhosos. Há toda uma temática em torno da Rue não aceitar penetração em nenhum dos seus encontros, pois não tolera ser tocada de forma que ela não sinta prazer, mas o cara que deveria fazê-la mudar de ideia em relação a essa regra não consegue segurar a onda por mais de 1 minuto (ou menos). A primeira cena em que eles finalmente chegam lá, ele nem entrou direito e já foi… e a personagem comenta que ficou decepcionada, porque estava esperando mais… Enfim, o livro passa a maior parte na “picância” e não entrega um protagonista masculino que saiba o que está fazendo. Depois dessa primeira cena, a gente pensa, nossa talvez seja porque foi a primeira vez, tudo bem, vamos dar mais uma chance, mas não, na próxima ele faz de novo. Aí você pensa comigo, um livro com excesso de cenas hot já é ruim, com cenas vergonhas e um personagem que não consegue se segurar fica pior ainda. Por fim, pensei que, quando eu lesse Não é amor, eu fosse mudar a minha impressão ruim do Conor e talvez elevar a nota de Um amor problemático de verão, mas ele consegue ser ainda pior nesse livro. Por tudo isso, esse foi o pior livro da Ali para mim. Se você gostou, fique à vontade para defendê-lo nos comentários, mas se pra você também não foi legal, comente aqui para me apoiar. Ahh Bianca e não teve nada de positivo? Sim, teve. O Eli é um fofo, apaixonado, maduro e interessante, as declarações que ele fez foram umas das melhores que já li e a Rue é muito bem resolvida com ela mesma e com a própria sexualidade, porém não foi suficiente para avaliar melhor o livro.

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Avaliação 2,5 ⭐️

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